Mais de mil obras de construções de imóveis residenciais em Aparecida de Goiânia e centenas em outros municípios do Estado estão paradas, desde a última segunda-feira, e correm o risco de ficar assim por muito tempo por falta de compradores. Isso já está provocando prejuízos aos construtores e frustrando o sonho de milhares de famílias de ter a casa própria. Tudo porque, na última sexta-feira, a Caixa Econômica Federal decidiu não mais liberar financiamentos para mutuários, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, para a compra de imóveis que foram ou estejam sendo construídos em ruas sem infraestrutura básica, como asfalto e redes de água, esgotos e de energia elétrica. Segundo a assessoria de comunicação da Caixa, a medida foi tomada para que fosse dado tratamento igualitário entre as exigências apresentadas para os casos em que a instituição financia a produção do empreendimento, de acordo com as normas do Programa Minha Casa, Minha Vida, e os financiamentos da comercialização das unidades finais. Contudo, as justificativas da Caixa não convencem os construtores, futuros compradores e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Hoje, o prefeito vai a Brasília para reuniões no Ministério da Cidades e na Caixa Econômica Federal para tentar reverter a medida governamental. \\\"Mudar as regras do jogo durante a partida é provocar desespero nas pessoas\\\", afirma o construtor Rogério Peixoto, que atualmente constrói cinco casas em Aparecida. Rogério também anuncia a demissão de 25 operários de sua empresa de construção. Ele teve de parar suas obras desde a última segunda-feira, quando recebeu a notícia de que a Caixa mudou as regras dos financiamentos da compra de imóveis. \\\"Há 15 anos atuo na área da construção civil e nunca vi uma situação dessas. Estou decepcionado\\\", reclama.
FONTE: O POPULAR
sábado, 19 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
REGIÃO NOROESTE É A BOLA DA VEZ
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